sexta-feira, 29 de julho de 2011

Na trilha das Cataratas

 
Outra parada obrigatória em Foz é o Parque Nacional do Iguaçu, que reúne a imponência da natureza, passeios e aventuras radicais e turismo bem organizado. O parque fica a uns 15 km do centro da cidade, e avenidas bem sinalizadas conduzem os visitantes até o local.
Em nossa chegada, levamos um sustinho: uma fila de 200 metros para se comprar os ingressos. Mas a espera não durou mais que 20 minutos, pois diversos caixas estavam atendendo.
Ingressos na mão, fomos para a plataforma de embarque dos ônibus do parque: todos coloridos, de dois andares, novinhos em folha, e cada um deles pintado em homenagem a um animal da fauna brasileira: cotia, pica-pau, onça, cobra coral, tucano, jacaré...
Pegar o ônibus é essencial para chegar às cataratas. Afinal, elas ficam a 11 km da entrada do parque. O trajeto tem diversas paradas, em mirantes para ver as quedas d'água, na frente de um suntuoso hotel, e no Restaurante Porto Canoas, onde nos deliciamos com um almoço pra lá de especial.
O restaurante fica bem em frente às cataratas, tem mesas em ambiente fechado e no terraço. Foi lá que começamos a perceber mais ou menos onde estávamos...
Não é cartão postal não. É fotinho de máquina amadora feita por esses trilheiros num dos mirantes das cataratas. Nossa equipe de estatísticas informa que - quando cheio - o rio Iguaçu oferece naquela região nada mais nada menos que 270 pontos de queda d'água.
Tá bom pra você?
 
Uma passarela metálica permite aos visitantes chegar no olho do furacão. Nem todos têm coragem: por lá, venta muito e chove forte na horizontal. Isso mesmo. Impossível não se molhar. Mesmo com capa de chuva, Rogério ficou encharcado até os ossos...
  Enquanto Rogério se arriscava pela família - afinal, não poderiam retornar daquela trilha sem registros fotográficos radicalmente maravilhosos -, enquanto Rogério se arriscava, Ana encantava borboletas, seguramente acomodada num dos mirantes.
Não parece uma fadinha?
Não rolou Photoshop não. O arco-íris é autêntico e não sai de lá. Parece plantado no chão...

 
Dois na Trilha levou um meio quilo nesta viagem também. Nos referimos ao sujeitinho de camisa listrada. Na fotinho ao lado, ele não desperdiça o momento e faz novas amizades com um quati esfomeado.

 
Água. Água. Água. Água. Água. Água. Água. Água. Água. 

   Mais água.


 
Mas as aventuras do Dois na Trilha não se resumem a roteiros turísticos sem emoção. Compramos um passeio radical também: passar com uma lancha inflável bem pertinho das quedas d'água. Advertência: impróprio para quem tem hidrofobia, cardiopatias e frescura no fiofó...

São trinta minutos radicais, enfrentando ondas, corredeiras, sacolejos e muita água na cara. Na cara e em outras partes, pois molha tudo viu? Não adianta tentar se preservar: o piloto da lancha é especialmente treinado para encharcar os passageiros. Vento, água gelada, cachoeiras furiosas, som de trovão nos ouvidos, arco-íris em todas as partes, emoção e sensação de liberdade.
Sen-sa-cio-nal!

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